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Dia Internacional dos Direitos Humanos

10-12-2021 17:50

 

Mensagem de Audrey Azoulay, Diretora-Geral da UNESCO

por ocasião do

Dia Internacional dos Direitos Humanos

 

10 de dezembro

 

Ao exacerbar as desigualdades e ao revelar todos os obstáculos e desafios da

atualidade, a pandemia da COVID-19 mostra-nos o caminho que ainda nos falta

percorrer para alcançarmos o respeito pelos direitos humanos.

Neste contexto, o mandato da UNESCO afigura-se mais valioso do que nunca – tanto

para garantir o acesso à educação, à ciência, à cultura e à informação, como para

mobilizar todos estes bens comuns em prol da criação de um mundo mais justo e

humano, onde os direitos de todos sejam respeitados.

 

Assim, nos últimos meses, a UNESCO tem redobrado esforços para proteger esta

base de direitos fundamentais, convertendo-os num elemento essencial de resposta

às crises.

 

Este é o compromisso que assumimos para garantir o direito fundamental à educação

- através da mobilização de uma coligação inédita de 200 parceiros face ao

encerramento de escolas, ou da publicação do nosso relatório sobre os Futuros da

Educação, que visa alimentar e enriquecer a reflexão e a ação a nível mundial.

 

Temos igualmente reforçado o nosso compromisso pelo respeito das nossas

diferenças. Na sequência do Apelo Mundial contra o Racismo, lançado em dezembro

de 2020 pelos Estados Membro da UNESCO, estamos a desenvolver uma nova

estratégia para toda a Organização com o objetivo de reforçar a luta contra o racismo

e a discriminação, em todo o lado.

 

Por fim, durante a nossa Conferência Geral foram adotadas decisões importantes, em

particular, duas recomendações históricas, uma sobre ciência aberta e outra sobre a

ética da inteligência artificial, cuja pertinência ficou bem patente nos últimos meses.

 

A Recomendação sobre Ciência Aberta visa, antes de mais, reforçar o acesso ao

conhecimento científico, para que a ciência possa beneficiar a todos e não apenas a

alguns.

 

Esta recomendação está em consonância com o Artigo 27º da Declaração Universal

dos Direitos Humanos, que estabelece que “todas as pessoas têm o direito (...) de

participar no progresso científico e nos seus benefícios que deste advenham".

 

Além do mais, a Recomendação sobre a Ética da Inteligência Artificial, que constitui o

primeiro instrumento normativo do mundo nesta matéria, irá garantir que o

desenvolvimento desta tecnologia revolucionária está ao serviço dos direitos humanos

ao invés de os prejudicar.

 

Mais do que nunca, sabemos que o mandato da UNESCO, em toda a sua amplitude e

coerência, pode ajudar-nos a construirmos juntos esse "ideal comum" definido pela

Declaração Universal dos Direitos Humanos. Neste dia, convidamos todos os agentes

da nossa sociedade a colaborarem com a UNESCO para dar ao futuro um rosto mais

humano.

Mens
 
Mensagem de Audrey Azoulay, Diretora-Geral da UNESCO
 
por ocasião do
 
Dia Internacional dos Direitos Humanos
 
10 de dezembro
 
Ao exacerbar as desigualdades e ao revelar todos os obstáculos e desafios da
atualidade, a pandemia da COVID-19 mostra-nos o caminho que ainda nos falta
percorrer para alcançarmos o respeito pelos direitos humanos.
Neste contexto, o mandato da UNESCO afigura-se mais valioso do que nunca – tanto
para garantir o acesso à educação, à ciência, à cultura e à informação, como para
mobilizar todos estes bens comuns em prol da criação de um mundo mais justo e
humano, onde os direitos de todos sejam respeitados.
 
Assim, nos últimos meses, a UNESCO tem redobrado esforços para proteger esta
base de direitos fundamentais, convertendo-os num elemento essencial de resposta
às crises.
 
Este é o compromisso que assumimos para garantir o direito fundamental à educação
- através da mobilização de uma coligação inédita de 200 parceiros face ao
encerramento de escolas, ou da publicação do nosso relatório sobre os Futuros da
Educação, que visa alimentar e enriquecer a reflexão e a ação a nível mundial.
 
Temos igualmente reforçado o nosso compromisso pelo respeito das nossas
diferenças. Na sequência do Apelo Mundial contra o Racismo, lançado em dezembro
de 2020 pelos Estados Membro da UNESCO, estamos a desenvolver uma nova
estratégia para toda a Organização com o objetivo de reforçar a luta contra o racismo
e a discriminação, em todo o lado.
 
Por fim, durante a nossa Conferência Geral foram adotadas decisões importantes, em
particular, duas recomendações históricas, uma sobre ciência aberta e outra sobre a
ética da inteligência artificial, cuja pertinência ficou bem patente nos últimos meses.
 
DG/ME/ID/2021/61 – Original: francês
A Recomendação sobre Ciência Aberta visa, antes de mais, reforçar o acesso ao
conhecimento científico, para que a ciência possa beneficiar a todos e não apenas a
alguns.
 
Esta recomendação está em consonância com o Artigo 27º da Declaração Universal
dos Direitos Humanos, que estabelece que “todas as pessoas têm o direito (...) de
participar no progresso científico e nos seus benefícios que deste advenham".
 
Além do mais, a Recomendação sobre a Ética da Inteligência Artificial, que constitui o
primeiro instrumento normativo do mundo nesta matéria, irá garantir que o
desenvolvimento desta tecnologia revolucionária está ao serviço dos direitos humanos
ao invés de os prejudicar.
 
Mais do que nunca, sabemos que o mandato da UNESCO, em toda a sua amplitude e
coerência, pode ajudar-nos a construirmos juntos esse "ideal comum" definido pela
Declaração Universal dos Direitos Humanos. Neste dia, convidamos todos os agentes
da nossa sociedade a colaborarem com a UNESCO para dar ao futuro um rosto mais
humano.agem de Audrey Azoulay, Diretora-Geral da UNESCO
 
por ocasião do
 
Dia Internacional dos Direitos Humanos
 
10 de dezembro
 
Ao exacerbar as desigualdades e ao revelar todos os obstáculos e desafios da
atualidade, a pandemia da COVID-19 mostra-nos o caminho que ainda nos falta
percorrer para alcançarmos o respeito pelos direitos humanos.
Neste contexto, o mandato da UNESCO afigura-se mais valioso do que nunca – tanto
para garantir o acesso à educação, à ciência, à cultura e à informação, como para
mobilizar todos estes bens comuns em prol da criação de um mundo mais justo e
humano, onde os direitos de todos sejam respeitados.
 
Assim, nos últimos meses, a UNESCO tem redobrado esforços para proteger esta
base de direitos fundamentais, convertendo-os num elemento essencial de resposta
às crises.
 
Este é o compromisso que assumimos para garantir o direito fundamental à educação
- através da mobilização de uma coligação inédita de 200 parceiros face ao
encerramento de escolas, ou da publicação do nosso relatório sobre os Futuros da
Educação, que visa alimentar e enriquecer a reflexão e a ação a nível mundial.
 
Temos igualmente reforçado o nosso compromisso pelo respeito das nossas
diferenças. Na sequência do Apelo Mundial contra o Racismo, lançado em dezembro
de 2020 pelos Estados Membro da UNESCO, estamos a desenvolver uma nova
estratégia para toda a Organização com o objetivo de reforçar a luta contra o racismo
e a discriminação, em todo o lado.
 
Por fim, durante a nossa Conferência Geral foram adotadas decisões importantes, em
particular, duas recomendações históricas, uma sobre ciência aberta e outra sobre a
ética da inteligência artificial, cuja pertinência ficou bem patente nos últimos meses.
 
DG/ME/ID/2021/61 – Original: francês
A Recomendação sobre Ciência Aberta visa, antes de mais, reforçar o acesso ao
conhecimento científico, para que a ciência possa beneficiar a todos e não apenas a
alguns.
 
Esta recomendação está em consonância com o Artigo 27º da Declaração Universal
dos Direitos Humanos, que estabelece que “todas as pessoas têm o direito (...) de
participar no progresso científico e nos seus benefícios que deste advenham".
 
Além do mais, a Recomendação sobre a Ética da Inteligência Artificial, que constitui o
primeiro instrumento normativo do mundo nesta matéria, irá garantir que o
desenvolvimento desta tecnologia revolucionária está ao serviço dos direitos humanos
ao invés de os prejudicar.
 
Mais do que nunca, sabemos que o mandato da UNESCO, em toda a sua amplitude e
coerência, pode ajudar-nos a construirmos juntos esse "ideal comum" definido pela
Declaração Universal dos Direitos Humanos. Neste dia, convidamos todos os agentes
da nossa sociedade a colaborarem com a UNESCO para dar ao futuro um rosto mais
humano.