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Dia Internacional dos Migrantes

18-12-2020 19:50

Uma imagem com texto, pessoa

Descrição gerada automaticamente

Mensagem de Audrey Azoulay, Diretora-Geral da UNESCO,

por ocasião do Dia Internacional dos Migrantes

 

18 de dezembro de 2020

 

Este Dia Internacional dos Migrantes é uma oportunidade para a comunidade internacional

reafirmar o seu compromisso comum de proteger os direitos inalienáveis dos quase 300 milhões

de migrantes, em todo o mundo, que se encontram particularmente ameaçados pela crise

sanitária.

O encerramento das fronteiras, as restrições de deslocação e as medidas de confinamento

adotadas para conter a propagação do vírus puseram em causa a própria possibilidade de partir

para reconstruir, noutro lugar, uma vida que se espera melhor.

Em termos mais gerais, esta crise exacerbou a vulnerabilidade dos migrantes: entre estas

pessoas que deixaram tudo para fugir da violência, da pobreza e dos desastres naturais, e que

vivem em situações de grande precariedade na sua nova terra de asilo, o futuro tornou-se, em

muitos casos, mais sombrio.

Fiel ao seu mandato a favor da diversidade cultural e dos direitos humanos, a UNESCO está

empenhada em trabalhar diariamente em prol da inclusão dos migrantes nas sociedades de

acolhimento. Esta é uma missão essencial que deve chegar especialmente aos mais vulneráveis,

ou seja, as mulheres e as crianças. Este é o sentido da ação da nossa Organização no domínio da

educação. Com base nas análises apresentadas no nosso Relatório Mundial Migração,

Deslocação e Educação: Construir Pontes, não Muros, publicado em 2019, o nosso trabalho

enfatiza a necessidade de investir no acesso a uma educação de qualidade para crianças em

situação de deslocação, pois este é frequentemente o primeiro passo em direção a outros

horizontes mais estáveis.

Se a educação constitui este primeiro limiar, os nossos esforços devem concentrar-se num

espaço: a cidade. Com efeito, a cidade que representa aquele lugar de oportunidades sem igual

que atrai, em primeiro lugar, os migrantes. Por este motivo, a UNESCO intensificou a sua estreita

cooperação com a rede da Coligação Internacional de Cidades Inclusivas e Sustentáveis. Estes

parceiros locais são, de facto, essenciais para o desenvolvimento das nossas ações contra o

discurso de ódio que, lamentavelmente, temos visto propagar-se durante a pandemia.

Por conseguinte, neste Dia Internacional dos Migrantes, a UNESCO insta a comunidade

internacional a promover os direitos fundamentais dos migrantes à segurança, à dignidade e à

paz. É um dever imperioso, como escreve a romancista iraniana Dina Nayeri, porque " qualquer

pessoa que tenha nascido entre as quatro paredes seguras de um quarto tem a obrigação de

abrir quando alguém em perigo bate à porta ", um dever que faz parte da nossa humanidade,

uma humanidade em movimento através das ideias, das pessoas e das culturas, que

defendemos nas Nações Unidas.

Mensagem de Audrey Azoulay, Diretora-Geral da UNESCO,
por ocasião do Dia Internacional dos Migrantes
 
18 de dezembro de 2020
 
Este Dia Internacional dos Migrantes é uma oportunidade para a comunidade internacional
reafirmar o seu compromisso comum de proteger os direitos inalienáveis dos quase 300 milhões
de migrantes, em todo o mundo, que se encontram particularmente ameaçados pela crise
sanitária.
O encerramento das fronteiras, as restrições de deslocação e as medidas de confinamento
adotadas para conter a propagação do vírus puseram em causa a própria possibilidade de partir
para reconstruir, noutro lugar, uma vida que se espera melhor.
Em termos mais gerais, esta crise exacerbou a vulnerabilidade dos migrantes: entre estas
pessoas que deixaram tudo para fugir da violência, da pobreza e dos desastres naturais, e que
vivem em situações de grande precariedade na sua nova terra de asilo, o futuro tornou-se, em
muitos casos, mais sombrio.
Fiel ao seu mandato a favor da diversidade cultural e dos direitos humanos, a UNESCO está
empenhada em trabalhar diariamente em prol da inclusão dos migrantes nas sociedades de
acolhimento. Esta é uma missão essencial que deve chegar especialmente aos mais vulneráveis,
ou seja, as mulheres e as crianças. Este é o sentido da ação da nossa Organização no domínio da
educação. Com base nas análises apresentadas no nosso Relatório Mundial Migração,
Deslocação e Educação: Construir Pontes, não Muros, publicado em 2019, o nosso trabalho
enfatiza a necessidade de investir no acesso a uma educação de qualidade para crianças em
situação de deslocação, pois este é frequentemente o primeiro passo em direção a outros
horizontes mais estáveis.
Se a educação constitui este primeiro limiar, os nossos esforços devem concentrar-se num
espaço: a cidade. Com efeito, a cidade que representa aquele lugar de oportunidades sem igual
que atrai, em primeiro lugar, os migrantes. Por este motivo, a UNESCO intensificou a sua estreita
cooperação com a rede da Coligação Internacional de Cidades Inclusivas e Sustentáveis. Estes
parceiros locais são, de facto, essenciais para o desenvolvimento das nossas ações contra o
discurso de ódio que, lamentavelmente, temos visto propagar-se durante a pandemia.
 
DG/ME/ID/2020/62 – Original francês
Por conseguinte, neste Dia Internacional dos Migrantes, a UNESCO insta a comunidade
internacional a promover os direitos fundamentais dos migrantes à segurança, à dignidade e à
paz. É um dever imperioso, como escreve a romancista iraniana Dina Nayeri, porque " qualquer
pessoa que tenha nascido entre as quatro paredes seguras de um quarto tem a obrigação de
abrir quando alguém em perigo bate à porta "1
 
, um dever que faz parte da nossa humanidade,
uma humanidade em movimento através das ideias, das pessoas e das culturas, que
defendemos nas Nações Unidas.Mensagem de Audrey Azoulay, Diretora-Geral da UNESCO,
por ocasião do Dia Internacional dos Migrantes
 
18 de dezembro de 2020
 
Este Dia Internacional dos Migrantes é uma oportunidade para a comunidade internacional
reafirmar o seu compromisso comum de proteger os direitos inalienáveis dos quase 300 milhões
de migrantes, em todo o mundo, que se encontram particularmente ameaçados pela crise
sanitária.
O encerramento das fronteiras, as restrições de deslocação e as medidas de confinamento
adotadas para conter a propagação do vírus puseram em causa a própria possibilidade de partir
para reconstruir, noutro lugar, uma vida que se espera melhor.
Em termos mais gerais, esta crise exacerbou a vulnerabilidade dos migrantes: entre estas
pessoas que deixaram tudo para fugir da violência, da pobreza e dos desastres naturais, e que
vivem em situações de grande precariedade na sua nova terra de asilo, o futuro tornou-se, em
muitos casos, mais sombrio.
Fiel ao seu mandato a favor da diversidade cultural e dos direitos humanos, a UNESCO está
empenhada em trabalhar diariamente em prol da inclusão dos migrantes nas sociedades de
acolhimento. Esta é uma missão essencial que deve chegar especialmente aos mais vulneráveis,
ou seja, as mulheres e as crianças. Este é o sentido da ação da nossa Organização no domínio da
educação. Com base nas análises apresentadas no nosso Relatório Mundial Migração,
Deslocação e Educação: Construir Pontes, não Muros, publicado em 2019, o nosso trabalho
enfatiza a necessidade de investir no acesso a uma educação de qualidade para crianças em
situação de deslocação, pois este é frequentemente o primeiro passo em direção a outros
horizontes mais estáveis.
Se a educação constitui este primeiro limiar, os nossos esforços devem concentrar-se num
espaço: a cidade. Com efeito, a cidade que representa aquele lugar de oportunidades sem igual
que atrai, em primeiro lugar, os migrantes. Por este motivo, a UNESCO intensificou a sua estreita
cooperação com a rede da Coligação Internacional de Cidades Inclusivas e Sustentáveis. Estes
parceiros locais são, de facto, essenciais para o desenvolvimento das nossas ações contra o
discurso de ódio que, lamentavelmente, temos visto propagar-se durante a pandemia.
 
DG/ME/ID/2020/62 – Original francês
Por conseguinte, neste Dia Internacional dos Migrantes, a UNESCO insta a comunidade
internacional a promover os direitos fundamentais dos migrantes à segurança, à dignidade e à
paz. É um dever imperioso, como escreve a romancista iraniana Dina Nayeri, porque " qualquer
pessoa que tenha nascido entre as quatro paredes seguras de um quarto tem a obrigação de
abrir quando alguém em perigo bate à porta "1
 
, um dever que faz parte da nossa humanidade,
uma humanidade em movimento através das ideias, das pessoas e das culturas, que
defendemos nas Nações Unidas.